Expressionismo:
Quando entendido de forma ampla, o termo designa uma tendência
que perpassa a história da arte, manifestando-se em alguns
períodos e/ou artistas cujas obras se destacam pela forte carga
de expressão subjetiva, como em El Grego. Uma obra com características
expressionistas pode querer expressar a insatisfação
do artista em relação à ordem vigente, ou dar
vazão à consciência do aspecto incomensurável
do espírito humano, ou expressar uma emoção imediata.
Para isso, se necessário, ele abre mão do naturalismo,
dos ideais de beleza do classicismo,
e de outros padrões pré-estabelecidos. Justificam-se
então as distorções das figuras representadas,
o uso de cores fortes e da pincelada e traço gestual. Quando
entendido de forma específica, o termo designa a tendência
expressionista na arte do século XX que, tendo como precursores
van Gogh, Munch e os Fouvistas, eclodiu com grupos do Expressionismo
Alemão: A Ponte (1905) e O Cavaleiro Azul (1911). Após
ser suprimida pelo nazismo (1933) só retornou após a
II Guerra Mundial com o Informalismo europeu e o Expressionismo Abstrato
norte-americano. Marcou também a Escola de Londres e a arte
neo-expressionista dos anos 80 (Novos Selvagens na Alemanha, Bad Painting
nos Estados Unidos, Transvanguarda na Itália, Geração
80 no Brasil).