Filha
de um poderoso bruxo, Quelícera cresceu em contato com os melhores
mestres e tradições de magia. Sua natureza curiosa e empreendedora
a levou a conhecimentos que seu pai proibiu. Não conformada,
Quelícera o enfrentava abertamente, apesar de admirá-lo
com sinceridade. Enciumada com a relação menos tumultuada
que o pai tinha com a irmã, Estrela,
Quelícera exagerava em seu comportamento revoltado. Quando seu
pai falece misteriosamente, o espanto tomou conta da Mansão.
Quelícera sentiu-se rejeitada pelos habitantes da casa, todos
simpatizantes de sua gentil irmã. Temendo pelo seu futuro e pelo
não cumprimento de seus direitos de primogênita, associou-se
ao Anão,
um recém-chegado habitante, homem experiente e ardiloso que a
aconselha a aprisionar Tufik,
o castelão. Quando as coisas parecem melhorar, um príncipe
surgiu cortejando sua irmã, e opondo-se abertamente a Quelícera.
Diante desta nova ameaça, Quelícera, em um acordo com
o Anão, compactuou com forças malignas para aumentar seus
poderes mágicos. Transformou o príncipe em Fera
e aprisionou sua irmã em um medalhão que mantém
no pescoço. O preço pelo uso destes poderes é a
corrupção de seu corpo e alma. Logo com sua loucura e
maldade cresceram, transformando a Mansão em uma prisão
amaldiçoada para todos os que nela habitam.