Provindo
de regiões subterrâneas de algum universo obscuro, provavelmente
trazido por Redon,
este ciclope foi conjurado magicamente por Quelícera
para guardar seu covil. Apesar de sua natureza rude, que lhe permite
engolir com voracidade os invasores, o Ciclope foi doutrinado por Quelícera
e hoje venera seu poder. Sua falha como guardião é a pouca
familiaridade com a beleza que esta criatura teve, graças à
natureza primitiva de suas origens. Seu único olho, acostumado
com a visão grotesca e escura dos subterrâneos, fica fascinado
diante de visões de beleza, produzindo um efeito hipnotizante
sobre a criatura. É belo para Ciclope não apenas um rosto
angelical de menina, mas pequenas criaturas coloridas que dançam
ao vento.